Uma nascente termal é uma nascente em que a água que dela emerge é aquecida pelo calor dissipado nas regiões vulcânicas ou pelo aumento da temperatura com a profundidade. Segundo o Congresso de Praga, considera-se água termal a água de origem subterrânea cuja temperatura de emergência excede os 20º. Em Portugal, a temperatura das águas termais varia entre 20º e 80ºC, sendo que 78% das águas estão entre os 20º e 40ºC. Devido às temperaturas a que se encontram, as águas termais possuem um grande poder dissolvente, por isso, muitas delas são muito mineralizadas, tendo por isso valor medicinal e sendo utilizadas para tratamento e/ou prevenção de certas doenças.
Estão inventariadas 52 ocorrências deste tipo, que representam as águas inventariadas como recursos geológicos e/ou utilizadas como tratamento termal, e estão largamente espalhadas por Portugal Continental, sendo a sua distribuição pelo território desigual, embora se observe uma predominância na zona Norte devido às suas características geológicas e estruturais que a distinguem das restantes zonas, como a existência de várias falhas activas. As nascentes termais localizam-se principalmente no Maciço Hespérico e nas Orlas Meso-Cenosóicas Ocidental e Meridional, relacionadas com falhas activas e/ou diapiros salinos, que enriquecem a água em cloretos, sulfatos, sódio e cálcio. O potencial geotérmico de Portugal encontra-se relacionado com aspectos essencialmente tectónicos, que favorecem a ascenção rápida dos fluidos, que assim sobressaem dos valores regionais de gradiente geotérmico.
Do ponto de vista químico, são frequentes as águas bicarbonatadas e cloretadas, predominantemente sulfúreas, caracterizadas pela presença de formas reduzidas de enxofre, elevados teores em sílica e de ião flúor e pH elevados. As águas do Maciço Hespérico são principalmente bicarbotadas ou cloretadas, apresentando pH superior a 8, as águas da Orla Meso-Cenosóica Ocidental são cloretadas/bicarbonatadas sódicas, com pH próximo da neutralidade, e as águas da Orla Meridional podem ser bicarbonatadas, sódicas ou cálcicas.
Este tipo de águas é utilizado em termas para balneoterapia, no tratamento de doenças que afectam a pele, ossos, aparelho respiratório, digestivo, etc., e para aquecimento, verificando-se assim o aproveitamento da energia geotérmica a elas associada.
Estão inventariadas 52 ocorrências deste tipo, que representam as águas inventariadas como recursos geológicos e/ou utilizadas como tratamento termal, e estão largamente espalhadas por Portugal Continental, sendo a sua distribuição pelo território desigual, embora se observe uma predominância na zona Norte devido às suas características geológicas e estruturais que a distinguem das restantes zonas, como a existência de várias falhas activas. As nascentes termais localizam-se principalmente no Maciço Hespérico e nas Orlas Meso-Cenosóicas Ocidental e Meridional, relacionadas com falhas activas e/ou diapiros salinos, que enriquecem a água em cloretos, sulfatos, sódio e cálcio. O potencial geotérmico de Portugal encontra-se relacionado com aspectos essencialmente tectónicos, que favorecem a ascenção rápida dos fluidos, que assim sobressaem dos valores regionais de gradiente geotérmico.
Do ponto de vista químico, são frequentes as águas bicarbonatadas e cloretadas, predominantemente sulfúreas, caracterizadas pela presença de formas reduzidas de enxofre, elevados teores em sílica e de ião flúor e pH elevados. As águas do Maciço Hespérico são principalmente bicarbotadas ou cloretadas, apresentando pH superior a 8, as águas da Orla Meso-Cenosóica Ocidental são cloretadas/bicarbonatadas sódicas, com pH próximo da neutralidade, e as águas da Orla Meridional podem ser bicarbonatadas, sódicas ou cálcicas.
Este tipo de águas é utilizado em termas para balneoterapia, no tratamento de doenças que afectam a pele, ossos, aparelho respiratório, digestivo, etc., e para aquecimento, verificando-se assim o aproveitamento da energia geotérmica a elas associada.
João Francisco de Sousa, 10º1B
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