A capacidade de adaptação a alterações ambientais é uma das características mais impressionantes da vida na Terra. Habitats terrestres, aparentemente inóspitos, são populados por microrganismos que se adaptam a condições extremas, desde desertos salinos, a calotes polares, a vulcões sulfurosos, a fossas abissais ou mesmo campos radioactivos.
O termo extremófilo foi usado pela primeira vez por MacElroy em 1974 para designar organismos que proliferam em ambientes extremos. Logo, um animal extremófilo é um organismo que vive em ambientes que excedem as condições óptimas para o crescimento e a reprodução da maioria dos organismos terrestres. Estes organismos estão representados em todos os domínios da vida: Archaea, Bactéria e Eucarya, mas predominam os microrganismos, sendo a maior parte deles Archaea (microrganismos que habitam em fontes termais, águas extremamente ácidas ou alcalinas, tracto intestinal de vacas, térmitas e seres marinhos, lamas anóxicas no fundo dos oceanos, águas com elevadas concentrações salinas, etc.)
Dentro dos extremófilos há microrganismos que vivem e se reproduzem em ambientes de elevada temperatura, como as fontes termais (termófilos), outros que se desenvolvem em ambientes frios, próximos ao ponto de congelamento da água (psicrófilos), outros que suportam valores extremos de pH, muito ácidos (acidófilos) ou básicos (alcalófilos) e por fim os que sobrevivem em ambientes de grande salinidade (halófilos).
A adaptação de organismos em condições ambientais extremas obrigou-os a desenvolver componentes celulares e estratégias bioquímicas para esse efeito. Por exemplo, os halófilos acumulam iões inorgânicos em concentrações elevadas para contrabalançarem a pressão osmótica externa e manterem a integridade celular. Além disso a composição dos aminoácidos das suas proteínas é diferente do habitual devido à elevada concentração salina do citoplasma e outros componentes celulares como os ribossomas e parede celular também apresentam modificações, o que lhes permite ocupar habitats salinos mas também restringe a sua sobrevivência a esses mesmos habitats.
O termo extremófilo foi usado pela primeira vez por MacElroy em 1974 para designar organismos que proliferam em ambientes extremos. Logo, um animal extremófilo é um organismo que vive em ambientes que excedem as condições óptimas para o crescimento e a reprodução da maioria dos organismos terrestres. Estes organismos estão representados em todos os domínios da vida: Archaea, Bactéria e Eucarya, mas predominam os microrganismos, sendo a maior parte deles Archaea (microrganismos que habitam em fontes termais, águas extremamente ácidas ou alcalinas, tracto intestinal de vacas, térmitas e seres marinhos, lamas anóxicas no fundo dos oceanos, águas com elevadas concentrações salinas, etc.)
Dentro dos extremófilos há microrganismos que vivem e se reproduzem em ambientes de elevada temperatura, como as fontes termais (termófilos), outros que se desenvolvem em ambientes frios, próximos ao ponto de congelamento da água (psicrófilos), outros que suportam valores extremos de pH, muito ácidos (acidófilos) ou básicos (alcalófilos) e por fim os que sobrevivem em ambientes de grande salinidade (halófilos).
A adaptação de organismos em condições ambientais extremas obrigou-os a desenvolver componentes celulares e estratégias bioquímicas para esse efeito. Por exemplo, os halófilos acumulam iões inorgânicos em concentrações elevadas para contrabalançarem a pressão osmótica externa e manterem a integridade celular. Além disso a composição dos aminoácidos das suas proteínas é diferente do habitual devido à elevada concentração salina do citoplasma e outros componentes celulares como os ribossomas e parede celular também apresentam modificações, o que lhes permite ocupar habitats salinos mas também restringe a sua sobrevivência a esses mesmos habitats.
Catarina Oliveira, 10º 1B
1 comentário:
Podias-me indicar um ser extremófilo?
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