Desde sempre o conceito de raça variou conforme a evolução do tempo e das culturas. Mas na realidade o conceito de raça foi inventado pelos humanos para explicar as várias diferenças físicas, culturais e sociais entre eles. Sendo também este conceito utilizado para distinguir vários animais como por exemplo a existência de raças de vários cães, de aranhas etc. Este conceito, não aqui utilizado para superar diferenças culturais e sociais mas principalmente, pelas diferentes características físicas que em cada espécie se apresentam.
Tendo esta questão despertado a curiosidade de vários cientistas existiram e continuam-se a formular várias formas de estudo para tentar comprovar esta ideia de raça. Para tal os cientistas recorreram a alguns métodos entre os quais:
- procura de alguma relação através de poliformismos (minúsculas variações no DNA);
- análise multivariada (processo que estuda a variação de muitas características simultaneamente).
Para grande desapontamento estes dois métodos vieram apoiar a ideia da não existência de raças. Pois foram encontrados milhões de poliformismos e nenhum característico de uma só raça.
Com o avanço tecnológico deixaram de se utilizar calculadoras e de se desgastar a paciência humana: a análise multivariada tornou-se mais acessível mas mostrou-se insuficiente, porque a dada altura depois de recolhidos, observados e organizados os dados já não se conseguia distinguir cada raça.
Então podemos concluir que dentro de cada espécie todos temos o mesmo fundo genético mas todos temos características diferentes que tornam o nosso DNA um cartão de identificação único de cada ser onde estão inscritos todas estas propriedades exteriores ou não como a cor de pele, o tipo de cabelo, a formação facial e do crânio, a revelação da casca em certos animais, as rotas de migração… Estas propriedades são a adaptação de cada ser como resposta às modificações do ambiente com o objectivo da sua sobrevivência. Daí uma pessoa de pele escura ser mais apta a países onde o sol é mais forte e uma pessoa de pele mais clara ser mais apta a países onde o sol é mais fraco. Assim, é mais provável que as hipóteses de sobrevivência de uma espécie sejam maiores quando uma espécie é diversificada, pois a similaridade excessiva poderia significar a extinção dessa espécie.
Ana Cristina Neves, 11º 1
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