A Daphnia é um animal fácil de cultivar em laboratório, com baixo custo, que requer pouco espaço e pequenas quantidades de soluções aquosas. Possui um ciclo de vida curto, alta fecundidade, reprodução sexuada ou por partenogénese cíclica, dependendo das condições do meio (quando as condições são adversas, ocorre reprodução sexuada e quando as condições são favoráveis, reproduz-se por partenogénese) sendo fácil a obtenção de populações homogéneas em termos de tamanho, idade e sexo.
Apresenta uma ampla distribuição geográfica, importância ecológica e elevada sensibilidade a uma grande variedade de tóxicos. As suas respostas biológicas fundamentais são muito semelhantes às humanas e apresenta sistema nervoso, digestivo, circulatório, respiratório, óptico e reprodutor.
É perfeitamente transparente de modo que os seus órgãos internos são visíveis ao microscópio, podendo-se observar, por exemplo: o batimento do seu coração, a fecundidade ou o funcionamento do seu olho.
Apresenta, como todos os crustáceos, uma carapaça que no seu caso sofre muda diária.
Estas qualidades fazem de Daphnia magna um excelente modelo biológico para testar drogas, uma vez que estas afectam o seu ritmo cardíaco da mesma forma que o dos humanos.
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