"Na Fronteira da Ciência" é o nome de um ciclo de conferências promovidas pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCB).
Como diz João Caraça (director do serviço de ciência da FCB «A ciência dedica-se ao estudo dos fenómenos da natureza e das suas interacções. Sendo o universo infinito, o processo de o apreendermos, acompanhando o progresso da ciência, não pode parar nem retroceder. A fronteira pula e avança. Mas a ciência é também um poderoso veículo da cultura das sociedades contemporâneas e do exercício da cidadania. Por este motivo, torna-se necessário que cada vez se faça mais investigação e em melhores condições. O conhecimento científico está na base do espírito crítico, da atitude participativa, da verificação sistemática das condições do funcionamento da realidade de todos os dias».
Tendo em conta o trabalho desenvolvido no Colégio Valsassina consideramos de extrema utilidade a participação em conferências como as que são promovidas neste ciclo.
"Vacas loucas, leveduras neuróticas e regresso ao futuro" foi o tema de uma conferência apresentada pelo Dr. Tiago Fleming de Oliveira, do Inst. de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, na qual o Colégio esteve representado pelos alunos de Biologia das turmas 11º1A e 11º1B.
Resumo da conferência
Doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, ou a doença das “vacas loucas” estão associadas com alterações na estrutura de várias proteínas, e com a sua deposição sob a forma de aglomerados proteícos. A maioria dos casos destas doenças são esporádicos, sendo o envelhecimento o maior factor de risco conhecido.
Desconhece-se ainda o papel dos aglomerados proteícos na doença, sendo possível que tenham efeitos nocivos ou, pelo contrário, protectores, sendo esta uma questão fundamental nesta área de investigação.
A levedura Saccharomyces cerevisiae está entre os organismos modelo mais utilizados em laboratório, tendo tido um papel crucial na elucidação de processos biológicos complexos envolvidos em cancro, morte celular, transporte intracelular, e no controlo de qualidade das proteínas.
No laboratório exploramos as leveduras e outros organismos modelo para estudar a base molecular das doenças neurodegenerativas e assim descobrir novas vias envolvidas na biologia das proteínas associadas com as diferentes doenças.
Várias ferramentas moleculares, como proteínas fluorescentes, permitem observar fenómenos biológicos em células ou organismos vivos, sendo assim possível estudar os processos em tempo real. Novos avanços tecnológicos têm também permitido utilizar proteínas que se pensavam nocivas para aplicações sofisticadas, que nos podem abrir novas portas no futuro para melhorar as condições de vida.
Desconhece-se ainda o papel dos aglomerados proteícos na doença, sendo possível que tenham efeitos nocivos ou, pelo contrário, protectores, sendo esta uma questão fundamental nesta área de investigação.
A levedura Saccharomyces cerevisiae está entre os organismos modelo mais utilizados em laboratório, tendo tido um papel crucial na elucidação de processos biológicos complexos envolvidos em cancro, morte celular, transporte intracelular, e no controlo de qualidade das proteínas.
No laboratório exploramos as leveduras e outros organismos modelo para estudar a base molecular das doenças neurodegenerativas e assim descobrir novas vias envolvidas na biologia das proteínas associadas com as diferentes doenças.
Várias ferramentas moleculares, como proteínas fluorescentes, permitem observar fenómenos biológicos em células ou organismos vivos, sendo assim possível estudar os processos em tempo real. Novos avanços tecnológicos têm também permitido utilizar proteínas que se pensavam nocivas para aplicações sofisticadas, que nos podem abrir novas portas no futuro para melhorar as condições de vida.
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